Viagem, de Djanira
Eu vi nas cores de marfim
um elefante selvagem
que viera das índias
oferecendo-me caminhos
onde poderia
perigosamente
fechar meus olhos
e partir, partir...
mas era pecado
E viajei no pecado.
ao infinito viajei
e perdi-me no tempo
que cerca pecado.”